O cenário mais amplo, ao que refere-se à área da Gestão de Recursos Humanos (GRH), que, nas
últimas décadas assumiu a função de um importante diferencial estratégico.
Significando, com isso, que o capital humano bem gerido configura a obtenção de
vantagem competitiva. Sendo assim, parte-se do pressuposto de que a GRH é
fundamental para o êxito de quaisquer atividades empresariais, e, nesse mesmo
contexto, a gestão do conhecimento se distingue como um fator imprescindível
para que se alcancem as metas organizacionais (CHIAVENATTO, 2002).
(...) apresenta como consequência para a
administração das organizações a administração da incerteza. As modificações
aceleradas, o crescimento das organizações, a concorrência travada por estas
organizações, o desenvolvimento tecnológico, (...) a internacionalização das
atividades, exigem novas formas e modelos de organização, que deve buscar uma
mentalidade compatível com os novos desafios do mercado. (CHIAVENATTO, 2002, p.
111)
Vale destacar que o termo capital humano já existe desde a
década de 1950, mas tem recebido redobrada ênfase no cenário de gerência do Século
XXI. A nova ênfase se deve às demandas
resultantes da reestruturação produtiva e sociocultural. (DRUCKER, 1999;
CHIAVENATTO, 2002; DAVENPORT, 2005).
Aponta-se que:
(...) A forma mais importante da força de
trabalho, o maior capital humano, hoje, é o capital intelectual. Por capital
humano se entende um conjunto de fixo de habilidades, experiência e posição
social (e geográfica) que determina a ação individual. Mas, como no caso das
empresas, este conjunto fixo só é fixo num momento no tempo. O capital atual de
uma empresa é consequência de seu comportamento prévio. A pesquisa, marketing,
investimentos, as conexões sociais determinam o estado atual da firma (...). O
mesmo vale para os indivíduos. Habilidades atuais, experiência, qualificação,
conexões sociais constituem o capital humano economicamente relevante do
indivíduo, e determinam suas opções de atividade econômica. (...). Enquanto o
capital perde valor com o uso, o capital humano ganha. (GERSCHUNY, 2000, p.62.
Tradução nossa).
Valorizar o capital
humano tornou-se fundamental para o desenvolvimento organizacional, já que os
recursos humanos influenciam, sobremaneira, o desempenho das empresas. Sob esse
aspecto, ressalta-se:
O capital humano é um dos principais ativos
geradores de riqueza nas empresas. O valor de cada indivíduo contribui para o
crescimento da organização e pode ser
ampliado ou depreciado, de acordo com as políticas e práticas de gestão
aplicadas. Com a mudança constante do contexto econômico, em que a formação
de valor no mercado, cada vez mais depende da qualidade de serviços e
conhecimentos prestados, onde bens tangíveis são facilmente copiados, as
pessoas se tornaram definitivamente um diferencial competitivo. Assim, torna-se
cada vez mais evidente a demanda das
organizações por estratégias para gerir e investir no capital humano. (RECINELLA,
2010, s/p. Grifos nossos).
Observando-se os grifos na citação anterior, define-se que, em
relação à consolidação do valor do capital humano enquanto diferencial
competitivo, a gestão do conhecimento e a motivação são ferramentas importantes
para o desenvolvimento organizacional.
As empresas estão preocupadas em identificar indicadores para seus ativos intangíveis, como o capital humano (talentos, habilidades) e o capital estrutural interno (sistemas internos) e externo (apoio e interesse de seus clientes e idoneidade e rapidez de seus fornecedores). As pessoas passam a ser prioridade fundamental das empresas.
ResponderExcluirExcelente artigo Levi, parabéns!!!
Muito obrigado Noeli!!
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