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terça-feira, 28 de agosto de 2012

O Diferencial - Capital Humano nas Organizações.


O cenário mais amplo, ao que refere-se à área da Gestão de Recursos Humanos (GRH), que, nas últimas décadas assumiu a função de um importante diferencial estratégico. Significando, com isso, que o capital humano bem gerido configura a obtenção de vantagem competitiva. Sendo assim, parte-se do pressuposto de que a GRH é fundamental para o êxito de quaisquer atividades empresariais, e, nesse mesmo contexto, a gestão do conhecimento se distingue como um fator imprescindível para que se alcancem as metas organizacionais (CHIAVENATTO, 2002).

 Nas palavras de Chiavenatto, o cenário atual:

(...) apresenta como consequência para a administração das organizações a administração da incerteza. As modificações aceleradas, o crescimento das organizações, a concorrência travada por estas organizações, o desenvolvimento tecnológico, (...) a internacionalização das atividades, exigem novas formas e modelos de organização, que deve buscar uma mentalidade compatível com os novos desafios do mercado. (CHIAVENATTO, 2002, p. 111)

Vale destacar que o termo capital humano já existe desde a década de 1950, mas tem recebido redobrada ênfase no cenário de gerência do Século XXI.  A nova ênfase se deve às demandas resultantes da reestruturação produtiva e sociocultural. (DRUCKER, 1999; CHIAVENATTO, 2002; DAVENPORT, 2005).
Aponta-se que:

(...) A forma mais importante da força de trabalho, o maior capital humano, hoje, é o capital intelectual. Por capital humano se entende um conjunto de fixo de habilidades, experiência e posição social (e geográfica) que determina a ação individual. Mas, como no caso das empresas, este conjunto fixo só é fixo num momento no tempo. O capital atual de uma empresa é consequência de seu comportamento prévio. A pesquisa, marketing, investimentos, as conexões sociais determinam o estado atual da firma (...). O mesmo vale para os indivíduos. Habilidades atuais, experiência, qualificação, conexões sociais constituem o capital humano economicamente relevante do indivíduo, e determinam suas opções de atividade econômica. (...). Enquanto o capital perde valor com o uso, o capital humano ganha. (GERSCHUNY, 2000, p.62. Tradução nossa).

Valorizar o capital humano tornou-se fundamental para o desenvolvimento organizacional, já que os recursos humanos influenciam, sobremaneira, o desempenho das empresas. Sob esse aspecto, ressalta-se:

O capital humano é um dos principais ativos geradores de riqueza nas empresas. O valor de cada indivíduo contribui para o crescimento da organização e pode ser ampliado ou depreciado, de acordo com as políticas e práticas de gestão aplicadas. Com a mudança constante do contexto econômico, em que a formação de valor no mercado, cada vez mais depende da qualidade de serviços e conhecimentos prestados, onde bens tangíveis são facilmente copiados, as pessoas se tornaram definitivamente um diferencial competitivo. Assim, torna-se cada vez mais evidente a demanda das organizações por estratégias para gerir e investir no capital humano. (RECINELLA, 2010, s/p. Grifos nossos).

Observando-se os grifos na citação anterior, define-se que, em relação à consolidação do valor do capital humano enquanto diferencial competitivo, a gestão do conhecimento e a motivação são ferramentas importantes para o desenvolvimento organizacional.

2 comentários:

  1. As empresas estão preocupadas em identificar indicadores para seus ativos intangíveis, como o capital humano (talentos, habilidades) e o capital estrutural interno (sistemas internos) e externo (apoio e interesse de seus clientes e idoneidade e rapidez de seus fornecedores). As pessoas passam a ser prioridade fundamental das empresas.

    Excelente artigo Levi, parabéns!!!

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