Sigam-me!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Empreendedorismo está na alma!

Pra você que está com suas ideias a todo vapor e quer se tornar um empreendedor de sucesso, leia a matéria abaixo que foi publicada na revista EXAME.

O milionário Masayoshi Son está em busca da eternidade?

0 empreendedor Masayoshi Son, de 55 anos, contraria o estereótipo do empresário japonês. A começar pelo fato de que Son é neto de coreanos, algo nada corriqueiro no Japão, um dos países menos abertos à imigração no mundo rico. Na adolescência, Son chegou a pensar em suicídio por se sentir excluído.

Sua determinação, porém, o levou, nos anos 70, a estudar nos Estados Unidos, outra decisão incomum. Aos 19 anos, ainda estudante de economia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, criou uma máquina de tradução automática que acabou sendo vendida para a Sharp por 1,5 milhão de dólares em valores de hoje.
No começo dos anos 80, já de volta ao Japão, Son começou a pavimentar o caminho que o levaria ao topo. Fundou o Softbank — que, apesar do nome, era uma desenvolvedora de software —, pegou carona na onda da internet e, mais tarde, investiu no setor de telecomunicações.
Hoje bilionário, Son acabou de dar mais um exemplo de seu comportamento muito pouco nipônico. Em outubro, anunciou a aquisição, pela quantia assustadora de 20 bilhões de dólares, de 70% da Sprint Nextel, terceira maior operadora de celulares dos Estados Unidos. Nunca nenhuma empresa japonesa investiu tanto de uma só vez no exterior.
Com o currículo de um legítimo self-made man, Son é o japonês mais seguido no Twitter. Mas, como é comum nesses casos, também atrai críticas ferozes — não apenas de seus conterrâneos mas também no exterior. A mais contundente delas é sobre a aparente falta de lógica em sua estratégia de negócios.
Son tem investimentos no site de buscas Yahoo!, no Alibaba, o maior portal de comércio eletrônico da China, e na empresa de jogos online Zynga. Embora sejam todas companhias da área de tecnologia, não há sinergia entre elas. Quando perguntado a esse respeito, Son se apoia na tradicional visão de longo prazo dos japoneses (ainda que de forma bem exagerada).
Em 2010, ele chegou a anunciar um plano para perpetuar seu grupo nos próximos 300 anos. “Meu sonho é grande, ok?”, disse recentemente à revista americana Wired.

A compra de vários negócios diferentes seria uma forma de manter o grupo vivo num futuro longínquo, quando, nas palavras de Son, “99,98% das empresas que existem hoje terão desaparecido — pelo menos no formato atual”.
A hora da verdade
Son é famoso por seus rompantes. Depois do acidente na usina nuclear de Fukushima, no Japão, em março de 2011, ele chegou a pedir demissão para se dedicar a projetos de energias renováveis — o conselho de administração do Softbank conseguiu demovê-lo da ideia.
Dono de uma biografia e uma personalidade intrigantes, Son é também contraditório. O mesmo empresário que fala na perenidade de seus negócios acabou de tomar uma decisão que pode colocar em risco a sobrevivência de todo o grupo. Ao comprar a Sprint Nextel, Son elevou a dívida do Softbank ao patamar de 25 bilhões de dólares, 30% do faturamento anual do grupo. 
É com essa espada sobre a cabeça que Son vai entrar no maior e mais competitivo mercado de telecomunicações do mundo. Seu histórico, porém, faz com que mereça um voto de confiança. Em 2004, Son comprou a Japan Telecom. Dois anos depois, adquiriu a Vodafone no país por 15 bilhões de dólares, então a número três do mercado local.
Na época, disse que, em menos de dez anos, seria maior do que as líderes DoCoMo e KDDI, o que provocou sorrisos maliciosos entre os concorrentes. Hoje, a empresa de Son já é a segunda do mercado japonês, à frente da KDDI. Com a aquisição da Sprint Nextel, tornou-se a terceira maior operadora de celular do mundo.
Isso, no entanto, não muda o fato de que ele chega aos Estados Unidos em desvantagem. O segmento de celulares americano está polarizado entre a Verizon e a AT&T, que juntas têm 200 milhões de clientes, ante os 56 milhões de usuários da combalida Sprint Nextel, carente de investimentos e com queda contínua de receita.
Para quem saía com a avó em busca de restos de comida para alimentar a criação de porcos da família quando criança, ser um outsider não chega a ser um problema. Son nunca foi um japonês típico.

Confiram também nossa Fan Page - Gerir & Viver - http://www.facebook.com/gerirViver

Um comentário:

  1. Levi, Parabéns pela iniciativa!
    Com certeza vou olhar o blog com mais detalhes, mas, só pelo vi, já deu para ter uma idéia. Muito bacana!
    Um grande abraço!
    Daniel Nascimento
    www.rhdnx.com.br

    ResponderExcluir

OPINE!